quinta-feira, 27 de maio de 2010

Na crise rs.

No meio de uma crise existencial e de outra alergica, aff niguém merece rs.
Me peguei lembrando de uns fatos muito antigos kk que resenha é cada coisa que as vezess eu nem acredito; prova da Vanessa ontem foi muito trahs rs, hoje tem Sheyla  epero que seja bem zen haha'.
Estava lendo por esses dias o Blog do Nealdo (pessoa que eu não conheço mais que uma determinada amiga fala muito bem, detalhe ele também tem uma Isa (= )em seu mas novos post's ele vem falando da sua vontade de ser crítico musical bemm vou postar o texto aqui pois o mesmo é muito interessanta haha'.

O sucesso é uma parada
Sempre tive vontade de ser crítico musical – um desejo reprimido que, infelizmente, nunca dei ouvidos. Mas como nunca é tarde para começar, decidi iniciar a carreira hoje. A história é a seguinte: o sujeito passa o dia inteiro sem fazer nada, sentado na calçada, coçando o taco. Provavelmente um desempregado. E tarado, porque fica o tempo todo à espreita da vizinha – imagino que seja vizinha – que sai de casa, vejam só, de saia e de bicicleta. Mas não é qualquer bicicleta não, senhor. É uma bicicletinha, que é pra rimar com a calcinha que a desgraçada usa por baixo. Aí, inspirado nessa cena tosca, um poeta tasca a escrever:
“Ela sai de saia
E de bicicletinha
Uma mão vai no guidom
E a outra tapando a calcinha”
Eu não sei se tenho pena do poeta ou da “inocente” que, sabendo da dificuldade de se andar de bicicleta de saia, decide se aventurar diante do tarado, uma mão no guidom e a outra tapando a indecência. Mas digamos que todas as roupas dela estejam sujas ou lavadas, e ela está com uma vontade insana de andar de bicicletinha. Vale o sacrifício de tentar se equilibrar com apenas uma mão. Então, achando que fez a estrofe da sua vida, o poeta repete a cena, para que você tenha certeza de que ouviu isso mesmo:
“Ela sai de saia
E de bicicletinha
Uma mão vai no guidom
E a outra tapando a calcinha”
A esta altura, o nosso amigão tarado já não agüenta diante da cena. E, como bom poeta, que capta a alma humana em sua essência – seja que essência for –, o versejador dana-se a versejar:
“Dá um arrepio quando ela sai pedalando”
(tarado todo, ele)
“Mas tem uma mão na frente que tá sempre atrapalhando”
(Que mão? A dela ou a dele, que estaria se acabando na... deixa para lá)
“Acho que ela tem medo do periquito voar
Por isso que ela não para de tampar”
(Ah, bom, está explicado: a gaiola da louca. O periquito em questão deve ser um pássaro silvestre das nossas matas. No caso, da mata dela).
Mas o poeta precisa terminar essa pérola do cancioneiro popular. E dana-se a pesquisar a vida do nosso velho tarado, que continua na calçada, sempre a esperar pela atleta e sua bicicletinha:
“Eu não aguento mais
Essa situação
Vamo liberar geral
Vamo tirar essa mão”
Será que ele já pensou em arrumar um lavado de roupa? Nem que sejam as roupas dela, para que, só assim, a nossa amiguinha possa finalmente usar as duas mãos no guidom. Bom, mas aí, se ele arrumasse o que fazer, nosso poeta é que ficaria desempregado, porque não conseguiria terminar a música, que aliás, é concluída com esmero:
“Bota a saia e vem pra rua
na sua bicicletinha
Eu quero ver a cor da sua calcinha”
E o pior é que ela vai


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Muito Bom



Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as coisas e usamos as pessoas?
Bob Marley

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